sexta-feira, 17 de julho de 2009

notas finais

Publiquei as notas finais no SIGA no dia 13/7. Percebi alguns problemas na identificação de participantes de grupos, portanto lancei SC (sem conceito) para os alunos cujos nomes não encontrei em todos os trabalhos. Quem estiver com esse problema não precisa entrar em pânico. É só me procurar no início de agosto que eu faço a retificação. Abs.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O espetáculo segundo Guy Debord


Acabei de retornar de uma viagem que foi bem longa e não tenho como chegar a Juiz de Fora amanhã em tempo hábil para nossa aula. De toda forma, deixei com o Pedro o filme A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord. Ele é um pouco longo, mas peço que vcs tenham um pouco de paciência. Seu regime de narrativa também é diferenciado, haja vista se tratar de filme "ensaístico", com muitas imagens de arquivo e narração (voice over) constante. Já havia postado nota a respeito de filme (consultem abaixo). Na semana que vem vou retomar esse tópico e discutir alguns excertos do livro A Sociedade do Espetáculo, também de Debord.

Depoimento exclusivo de Chuck Norris, direto dos States


"Hey fellas, I’m Chuck Norris and wanna say hello to you all. I’ve just met my great friend Alfredo here in Washington D. C. It’s been a long time we don’t see each other, but Alfredo remains pretty much the same tough guy I’ve met 10 years ago. Yes, Alfredo is the man, the guy is tough, rock solid, my best pupil. When I fought Bruce Lee he only tickled me, but Alfredo, when we fight he does make me feel pain, indeed. He told me his students there in Judge from Outside were pretty nice people. I like to hear that. You take care of him. He is the one. Don’t mess with him, otherwise I take a flight to Brazil and eat you all for breakfast. Take care. Do karate and take your vitamins."

terça-feira, 9 de junho de 2009

download de textos

Disponibilizei conteúdo como livros e artigos em PDF para serem baixados pelos alunos. É só seguir o link http://www.4shared.com/dir/16293659/7d4779f2/livros.html . O livro O Cinema, de André Bazin (contendo o capítulo Teatro e Cinema) está disponível para download.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

o estado das coisas

Como vcs sabem, estou viajando por conta de congresso no exterior e não poderei estar com vcs na próxima quinta. De toda forma, pedi ao Pedro que exiba, em horário de aula, o filme A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord. Recomendo que vcs pesquisem um pouco sobre Debord, o Situacionismo e o contexto da França de 1968. Debord dá um sentido bem particular ao termo "espetáculo", algo que vamos discutir qdo. eu voltar. Muito provavelmente estarei ausente tb na quinta 18, portanto vou deixar vcs livres para trabalhar no glossário. Vou combinar uma reposição dessa aula qdo. estiver de volta. Qualquer dúvida podem fazer contato comigo via e-mail (alsuppia@gmail.com). Bom trabalho!

domingo, 24 de maio de 2009

Bordas Fora: Mostra de Cinema de Bordas em Juiz de Fora

De 27 a 29 de maio de 2009, a Universidade Federal de Juiz de Fora organiza no Museu de Arte Murilo Mendes (Rua Benjamin Constant 790, Centro), por meio de sua Pró-Reitoria de Cultura e do Instituto de Artes e Design, o evento Bordas Fora, o qual compreende uma mostra de “Cinema de Bordas” e duas mesas-redondas com integrantes do grupo de pesquisa Formas e Imagens na Comunicação Contemporânea - conhecido como o “Grupo das Bordas”.

O Bordas Fora traz para o MAMM filmes e vídeos exibidos nas mostras Nas Bordas do Cinema Brasileiro, realizada na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, entre os dias 27 e 30 de maio de 2008, e Cinema de Bordas, oferecida pelo Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, de 22 a 26 de abril deste ano. O público juizforano terá a oportunidade de conhecer o trabalho de realizadores novos ou veteranos espalhados por todo o Brasil, guiados como zumbis por um desejo incontrolável de fazer cinema, ainda que com equipamentos precários, baixo orçamento e atores não-profissionais. São nomes como Francisco Caldas de Abreu Jr, Felipe Guerra, Joel Caetano, Tiago Belotti, Manoel Loreno, Dimitri Kozma, Leandro Vieira, Rodrigo Brandão, C. Perina C., Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley Seja mineiro, paulista, gaúcho, paranaense, catarinense, capixaba, brasiliense ou manauara, todo cineasta “de bordas” exerce, cada um a sua maneira, a arte de um “cinema de guerrilha”.

“Cinema de Bordas” é um conceito criado pela professora e pesquisadora Bernadette Lyra, coordenadora do Mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (UAM), em São Paulo. Diz respeito a uma produção audiovisual “subterrânea”, paralela, quase sempre marginalizada, muitas vezes trash. Bernadette lidera o grupo de pesquisa Formas e Imagens na Comunicação Contemporânea, que reúne pesquisadores de diversas regiões do Brasil, dedicados ao mapeamento crítico dessa produção audiovisual circulante à margem dos circuitos e aparelhos de distribuição/exibição institucionalizados. Esse trabalho permite contato com aplicações de linguagem e de tecnologia muito interessantes no que tange a uma paracinematografia nacional, e já rendeu dois livros lançados pela editora A Lápis, bem como artigos em periódicos científicos, mostras de cinema e vídeo e participações em congressos nacionais e internacionais. Integram o grupo de pesquisa os professores Gelson Santana (UAM), Laura Cánepa (UAM), Rogério Ferraraz (UAM), Rosana Soares (USP), Zuleika Bueno (Universidade Estadual de Maringá), Lúcio Reis (Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Lambari) e Alfredo Suppia (IAD-UFJF).

PROGRAMAÇÃO BORDAS FORA: CINEMA DE BORDAS EM JUIZ DE FORA

27/5 quarta-feira

19h Abertura
Apresentação do evento, exibição dos filmes:
A Dama da Lagoa (dir.: Francisco Caldas de Abreu Jr., 1997, VHS, Pedralva/MG, 20min.)
Era dos mortos (dir.: Rodrigo Brandão, 2007, MiniDV, Santos Dumont/MG, 42min.)
Local: auditório do MAMM

20h30 Conversa com o diretor Rodrigo Brandão
Local: auditório do MAMM

28/5 quinta-feira

16h conversa com pesquisadores no bosque do IAD
Local: IAD – UFJF

17h30 sessão “Toma que o Filho é Teu”
O Incrivelmente Estranho Ataque do Super-Homem com Cérebro de Bolha Assassina que Veio do Espaço Sideral (dir: Leandro Vieira, 1998, VHS, Rio Grande/RS, 16min.)
Outra Meta (dir. C. Perina C., 1975, Super-8, Campinas/SP, 10 min.)
Horror Capiau (dir.: Dimitri Kozma, 2007, MiniDV, São Paulo/SP, 9min.)
Mistério na Colônia (dir. Felipe M. Guerra, 2007, VHS, Carlos Barbosa/RS, 13 min.)
Local: IAD - UFJF

18h30 mesa-redonda Cinema de Bordas
Participantes: Profa. Dra. Bernadette Lyra (UAM) e Prof. Dr. Gelson Santana (UAM)
Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (IAD – UFJF)
Local: auditório do IAD - UFJF

20h30 exibição de filme
Rambú III: O rapto do Jaraquí Dourado (dir.: Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley, 2007, VHS, Manaus/AM, 32min.)
Local: auditório do IAD - UFJF

29/5 sexta-feira

16h exibição de longa
A Capital dos Mortos (dir.: Tiago Belotti, 2008, MiniDV, Brasília/DF, 87min.)
Local: auditório do MAMM

18h sessão “Gritos e Sussurros”
Minha Esposa é um Zumbi (dir.: Joel Caetano, 2006, MiniDV, São Paulo/SP, 24min.)
Loreno contra o Espantalho Assassino (dir.: Manoel Loreno, 1989, VHS, Mantenópolis/ES, 60min.)
Local: auditório do MAMM

19h30 mesa-redonda Cinema de Horror
Participantes: Profa. Dra. Laura Cánepa (UAM), Prof. Dr. Rogério Ferraraz (UAM), Prof. Lúcio Reis (Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Lambari)
Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (IAD – UFJF)
Local: auditório do MAMM

Filmes:
1. A Dama da Lagoa (dir.: Francisco Caldas de Abreu Jr., 1997, VHS, Pedralva/MG, 20min.)
2. Era dos mortos (dir.: Rodrigo Brandão, 2007, MiniDV, Santos Dumont/MG, 42min.)
3. O Incrivelmente Estranho Ataque do Super-Homem com Cérebro de Bolha Assassina que Veio do Espaço Sideral (dir: Leandro Vieira, 1998, VHS, Rio Grande/RS, 16min.)
4. Loreno contra o Espantalho Assassino (dir.: Manoel Loreno, 1989, VHS, Mantenópolis/ES, 60min.)
5. Outra Meta (dir. C. Perina C., 1975, Super-8, Campinas/SP, 10 min.)
6. Horror Capiau (dir.: Dimitri Kozma, 2007, MiniDV, São Paulo/SP, 9min.)
7. Minha Esposa é um Zumbi (dir.: Joel Caetano, 2006, MiniDV, São Paulo/SP, 24min.)
8. Mistério na Colônia (dir. Felipe M. Guerra, 2007, VHS, Carlos Barbosa/RS, 13 min.
9. A Capital dos Mortos (dir.: Tiago Belotti, 2008, MiniDV, Brasília/DF, 87min.)
10. Rambú III: O rapto do Jaraquí Dourado (dir.: Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley, 2007, VHS, Manaus/AM, 32min.)

sábado, 23 de maio de 2009

FORMATAÇÃO GLOSSÁRIO

Com respeito a formatação dos textos para o glossário, eles devem ser divididos em duas modalidades, short entry (entrada curta) e long entry (entrada longa). Ambas devem ser redigidas em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço duplo. Short entries devem ficar entre 300 e 500 palavras. Long entries entre 4000 e 7000 palavras. Vcs estão liberados para escolher qual tipo de entrada vão produzir, mas a avaliação vai considerar considerar os trabalhos mais esforçados.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Normas de publicação adotadas para o nosso glossário

Seguem abaixo as normas de formatação de entradas (entries) que eu e João vamos adotar para o nosso glossário. Estão em inglês, mas vamos tratar disso em sala de aula, para esclarecer quaisquer dúvidas. Recomendo vivamente que vcs acessem o site http://www.semioticon.com/seo/index.html . Ele é a fonte dessas guidelines e foi tomado como modelo para o nosso trabalho. Procurem navegar por esse glossário estrangeiro e ver como a coisa funciona. Há dois tipos de entries: short entry e long entry. A long entry é seguida de bibliografia. Deixaremos os grupos livres para optar entre as modalidades short e long, ou ainda ambas. Pretendo discutir o assunto com vcs o mais breve possível em aula.

Guidelines for Authors

The aim of this reference work online is to provide in-depth articles on topics broadly relevant to semiotic research for the benefit of students and scholars from a great variety of disciplines. Therefore, all the articles published in this encyclopedia should be written in a style accessible to a wide constituency of researchers. For instance, allusions to controversies and personalities which are particular to a school or a discipline should be avoided. Instead, the nature of the theoretical or methodological problems should be clearly stated in terms that are understandable across disciplinary boundaries.
• While special terminology is often a necessary component of new theoretical models, authors of encyclopedic articles should refrain from using jargons which are impenetrable to those who do not belong to the restricted groups of scholars fostering such new perspectives. The meaning of neologisms should not be taken for granted even if they have been used by a particular school for some time. Instead, their philological construction and epistemological motivation should be fully explained. Special attention should be given to ambiguous terms, such as "information" or "symbol", whose semantic value is not constant across disciplines and which also belong to everyday language. The first occurrence of such polysemous words in an article should be followed by a semantic specification. The same requirement applies to acronyms (e.g., LAP for Language-Action Perspective, SAT for Speech Act Theory) which are rarely universally transparent.
• In-text references and quotations should be very selective and limited to important works relevant to the subject matter of the article. While notes should not be used in encyclopedia articles, sub-entries may occasionally be added to an article if this is deemed necessary to its clarity and completeness. According to usual academic standards, in-text references should appear between parentheses with the name of the author(s) followed by the date of publication of the work mentioned: (Schacter and Scarry 2000). In case of quotations, the date should be followed by the page(s) number. Examples: (McNeill 1992: 51), (Enquist and Arak 1998: 48-49).
• The list of references should be standardized as follows: NAME, FIRST NAME and/or INITIALS, (YEAR OF PUBLICATION), TITLE (in italics for books, between quotation marks for articles), PLACE OF PUBLICATION: PUBLISHER For example:
Enquist, Magnus and Anthony Arak (1998). "Neural Representation and the Evolution of Signal Form". In Dukas, Reuven, ed., Cognitive Ecology. Chicago: University of Chicago Press.(21-87)
McNeill, David (1992). Hand and Mind: What Gestures Reveal about Thought. Chicago : University of Chicago Press.
Schacter, Daniel L. And Elaine Scarry, eds. (2000). Memory, Brain and Belief. Cambridge, MA: Harvard University Press.
• All entries should be submitted in two parts: ( i ) a short entry of approximately 300-500 words which provides a basic definition and a concise summary of the main points concerning the topic addressed; (ii) a long entry of indefinite length in which all relevant aspects of the topic are treated in some detail. However, this long entry should remain functional and user-friendly, and authors should be careful to avoid long-winded and repetitive or digressive texts. The style should be gender-neutral (e.g., his/her) and avoid first-person constructions, slang, abbreviations, passive voice and long and complex sentences.
• Authors should provide a bibliography at the end of the long entry, in which the most important publications relevant to the topic of the article will be listed. This bibliography will not be restricted to the works which are the object of in-text references, but all the works to which a reference is made in the text should appear in their alphabetical place in this bibliography. In addition, information about the author and his/her own published works will appear in the final section of the entry under the heading AUTHOR.
• Articles should be sent by e-mail to the editor, as attachments, in whatever format is convenient to their authors. However, RTF files are preferred. All articles will be peer-reviewed before they are put online. Authors should be prepared to receive critical feedback concerning the style and contents of the first version of their entries, and they will be expected to take these constructive remarks into consideration while completing the final version of their articles.
• In compliance with the open-source concept, it is understood that the contributors to the Digital Semiotics Encyclopedia agree that their articles be made available free of charge to all interested readers who are in a position to access the web site. However, the authors of articles will retain their copyrights and will have the possibility of withdrawing their contributions at any time, if they so wish, for whatever reasons they may have. It is also understood that authors will have the opportunity to revise, expand and update their articles whenever they deem it necessary in view of changes that may occur in their field of specialization.
All correspondence should be sent to Ann Lewis.
http://www.semioticon.com/seo/guidelines.html

terça-feira, 21 de abril de 2009

aula quinta: Um Truque de Luz

Quinta-feira às 17h não estarei com vcs por conta da Mostra Cinema de Bordas, com a qual estou colaborando no Itaú Cultural, em São Paulo. No entanto, o Prof. João Queiroz vai passar para vcs o documentário Um Truque de Luz, do diretor alemão Wim Wenders. O filme é sobre a invenção do cinema na Alemanha, pelos irmãos Emil e Max Skladanowsky. Não percam. A discussão dos verbetes para o glossário fica assim transferida para a próxima aula. Quem quiser pode postar como comentário no blog suas sugestões de verbete. Isso pode adiantar o debate on-line enquanto não nos encontramos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

texto sobre primeiro cinema

Deixei texto sobre o primeiro cinema, de autoria da pesquisadora Flávia Cesarino, especialista no assunto. Ele contextualiza o surgimento do cinema e seus primeiros desenvolvimentos. O texto é do livro História do Cinema Mundial (Campinas: Papirus, 2006), organizado por Fernando Mascarello. Bom feriado!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE ACADÊMICA: INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO: ARTES E DESIGN
DISCIPLINA: História e Teoria das Artes do Espetáculo - Cinema
CÓDIGO:
CARÁTER: ( ) Obrigatório ( x ) Eletivo
CRÉDITOS: 2
CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design
NÚMERO DE ALUNOS:
PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Alfredo Suppia

EMENTA
O surgimento do cinema, no fim do século XIX, marca o início de um logo período de proliferação e popularização dos meios de comunicação de massa ao longo do século XX. As artes do espetáculo, categoria que inclui o teatro e a ópera, por exemplo, encontram nas mídias de massa terreno propício para sua expansão. Atualmente, novas tecnologias têm oferecido ainda mais possibilidades em termos de exploração do potencial espetacular de determinadas manifestações artísticas. Esta disciplina consiste numa introdução à teoria das artes do espetáculo (teatro, cinema, dança, etc.), com ênfase nos estudos de cinema.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL: Introduzir o aluno nas reflexões acerca das artes do espetáculo, em face da análise de filmes importantes e com base em bibliografia teórica indicada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fomentar a associação do conteúdo discutido ao contexto das Artes e do Design em linhas gerais e/ou específicas, situando o conhecimento sobre artes do espetáculo no campo mais amplo da cultura e dos processos criativos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULAS TEÓRICAS 20h
PARTE I

1. apresentação/introdução. Sobre as artes do espetáculo. Cultura de massa e modernidade.

2. Pré-cinemas. O primeiro cinema. O conceito de ‘atração’. Espetáculo, narração e domesticação.
exibição comentada/debatida: primeiro cinema (early cinema)

3. Cinema narrativo. O que é cinema clássico? A estruturação clássica da narrativa cinematográfica. A conquista do narrar/ação por David Griffith: simultaneidade e decomposição espacial. Montagem alternada.
exibição comentada/debatida: The Birth of a Nation (1915) ou Intolerance (1916, 118 min.)

4. Hollywood e industrialização. O gênero no cinema norte-americano: western, o filme musical, o épico, film noir, ficção científica.
exibição comentada/debatida: O Monstro da Lagoa Negra (Jack Arnold, 1954)

5. exibição comentada/debatida: Os 10 Mandamentos (Cecil B. DeMille, 1956)

6. Cinema e televisão. Sobre o conceito de “sociedade do espetáculo”.
exibição comentada/debatida: A Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1973, 88 min.)

7. exibição comentada/debatida: Um Dia de Cão (Sidney Lumet, 1975, 125 min.)

8. exibição comentada/debatida: Muito Além do Jardim (Hal Ashby, 1979, 130 min.)

9. exibição comentada/debatida: Noam Chomsky e a Mídia: O Consenso Fabricado (Noam Chomsky e Mark Achbar, 1992, 170 min.)

10. exibição comentada/debatida: Muito Além do Cidadão Kane (Simon Hartog, 1993, 93 min.)

11. A condição pós-moderna. Espetáculo e consumo.
exibição comentada/debatida: Surplus (Erik Gandini, 2005, 52 min.)

12. Espetáculo, cinema contemporâneo e novas tecnologias.

13. Seminários/apresentação de trabalhos

14. SEMINÁRIOS/apresentação de trabalhos


AULAS PRÁTICAS 0h

METODOLOGIA DE ENSINO
O curso irá fornecer um panorama das artes do espetáculo, do final do século XIX ao início do século XXI. Serão exibidos filmes e imagens que ilustrarão os aspectos teóricos abordados. Recursos audivosiuais (projetor multimídia, DVD player, projeção de slides, apresentações em Power Point) serão ferramenta de ensino-aprendizagem.
Metodologia resumida: Aulas teóricas intermediadas pela exibição de trechos de filmes; exibição de filmes na íntegra ou de trechos dos mesmos, seguida de análise e debate.

ATIVIDADES DISCENTES
Elaboração e apresentação de seminários temáticos e/ou obras artísticas em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
OS ALUNOS DEVERÃO PRODUZIR DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA: seminários, obras artísticas.
SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografia recomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno, performance na apresentação dos seminários e fluência nos textos entregues para avaliação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA
ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
ARISTARCO, Guido e Teresa. O Novo Mundo das Imagens Electrónicas. Lisboa: Edições 70, 1985.
AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.
-----------------------. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004.
BARTHES, Roland. Image-Music-Text. New York: Hill and Wang, 1978.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I – Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BENTES, Ivana (org.). Ecos do Cinema – de Lumière ao digital. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.
BERGER, Arthur Asa. Media Analysis Techniques. London: Sage, 1982.
BERNARDET, Jean-Claude. O que é o cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
CHARNEY, Leo e Schwartz, Vanessa R. O Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
COSTA, Antonio. Compreender o Cinema. São Paulo: Globo, 1989.
COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema – Espetáculo, narração e domesticação. São Paulo, Scritta, 1995.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’Água, 1998
----------------------. O Mundo Codificado: Por uma filosofia do Design e da Comunicação. São Paulo: Cosac & Naify, 2007
GIACOMANTONIO, Marcello. Os Meios Audiovisuais. Lisboa: Edições 70, 1976.
GRANT, Barry Keith. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005.
LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, 5ª Ed.
MACEY, David. The Penguin Dictionary of Critical Theory. London: Penguin Books, 2001.
MACHADO, Arlindo. Arte do Vídeo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
--------------------------. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Campinas: Papirus, 2005.
--------------------------. “As Imagens Técnicas: Da Fotografia à Síntese Numérica. Imagens, n. 3. Campinas: Editora da Unicamp, dez 1994, pp. 8-14.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos Meios às Mediações: Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003, 2ª edição.
MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.
MATTELART, Armand e MATTELART, Michele. História das Teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2007, 10ª Ed.
MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1964.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa: Moraes Editores, 1958.
PENA, Felipe. Teoria da Comunicação: 1000 perguntas. Rio de Janeiro: Thomson/Estácio de Sá, 2005.
PERDIGÃO, Paulo. “Ficção científica no cinema: A moral da era atômica”, Revista de Cultura Vozes, ano 66, jun/jul 1972, nº 5, pp. 365-72.
POLISTCHUK, Ilana e TRINTA, Aluizio Ramos. Teorias da Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
RAMOS, Fernão. Teoria contemporânea do cinema I e II. São Paulo: Ed. Senac, 2005.
SOUZA, Jesús Barbosa de. Meios de Comunicação de Massa. São Paulo: Scipione, 1996.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
VÁRIOS. Civilização Industrial e Cultura de Massas: Seleção de ensaios da revista Communications. Petrópolis: Vozes, 1973.
VÁRIOS. Arte em revista, ano I, nº 1, jan-mar/1979, São Paulo: Kairós Livraria e Editora.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1969.
----------------------------. The Long Revolution.
XAVIER, Ismail. (org.). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983.
----------------------------. D. W. Griffith. São Paulo: Brasiliense, s.d.



COMPLEMENTAR
BORDWELL, David. On the history of film style. Cambridge (EUA)/London: Hatvard University Press, 1997.
-------------------------, STAIGER, Janet e THOMPSON, Kristin. The classical Hollywood cinema: Film style & mode of production to 1960. London: Routledge, 1988.
BOWSER, Eileen. The transformation of cinema: 1907-1915. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press, 1994 (coleção History of American Cinema, vol. 2).
CARNEIRO, André. Introdução ao estudo da “science fiction”. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura/Comissão de Literatura, 1967.
GUNNING, Tom. D.W. Griffith and the origins of American narrative film: The early years at Biograph. Urbana/Chicago: University of Illinois Press, 1994.
---------------------. “Uma estética do espanto: O cinema das origins e o espectador incrédulo”. Revista Imagens nº 5. Campinas: Ed. da Unicamp, ago/dez 1995, pp. 52-61.
MANNONI, Laurent. A grande arte da luz e da sombra: Arqueologia do cinema. São Paulo: SENAC/UNESP, 2003.MUSSER, Charles. The emergence of cinema: The American screen to 1907. New York: Charles Scribner’s Sons, 1990 (coleção History of American cinema, vol. 1).