terça-feira, 21 de abril de 2009

aula quinta: Um Truque de Luz

Quinta-feira às 17h não estarei com vcs por conta da Mostra Cinema de Bordas, com a qual estou colaborando no Itaú Cultural, em São Paulo. No entanto, o Prof. João Queiroz vai passar para vcs o documentário Um Truque de Luz, do diretor alemão Wim Wenders. O filme é sobre a invenção do cinema na Alemanha, pelos irmãos Emil e Max Skladanowsky. Não percam. A discussão dos verbetes para o glossário fica assim transferida para a próxima aula. Quem quiser pode postar como comentário no blog suas sugestões de verbete. Isso pode adiantar o debate on-line enquanto não nos encontramos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

texto sobre primeiro cinema

Deixei texto sobre o primeiro cinema, de autoria da pesquisadora Flávia Cesarino, especialista no assunto. Ele contextualiza o surgimento do cinema e seus primeiros desenvolvimentos. O texto é do livro História do Cinema Mundial (Campinas: Papirus, 2006), organizado por Fernando Mascarello. Bom feriado!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE ACADÊMICA: INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO: ARTES E DESIGN
DISCIPLINA: História e Teoria das Artes do Espetáculo - Cinema
CÓDIGO:
CARÁTER: ( ) Obrigatório ( x ) Eletivo
CRÉDITOS: 2
CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design
NÚMERO DE ALUNOS:
PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Alfredo Suppia

EMENTA
O surgimento do cinema, no fim do século XIX, marca o início de um logo período de proliferação e popularização dos meios de comunicação de massa ao longo do século XX. As artes do espetáculo, categoria que inclui o teatro e a ópera, por exemplo, encontram nas mídias de massa terreno propício para sua expansão. Atualmente, novas tecnologias têm oferecido ainda mais possibilidades em termos de exploração do potencial espetacular de determinadas manifestações artísticas. Esta disciplina consiste numa introdução à teoria das artes do espetáculo (teatro, cinema, dança, etc.), com ênfase nos estudos de cinema.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL: Introduzir o aluno nas reflexões acerca das artes do espetáculo, em face da análise de filmes importantes e com base em bibliografia teórica indicada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fomentar a associação do conteúdo discutido ao contexto das Artes e do Design em linhas gerais e/ou específicas, situando o conhecimento sobre artes do espetáculo no campo mais amplo da cultura e dos processos criativos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULAS TEÓRICAS 20h
PARTE I

1. apresentação/introdução. Sobre as artes do espetáculo. Cultura de massa e modernidade.

2. Pré-cinemas. O primeiro cinema. O conceito de ‘atração’. Espetáculo, narração e domesticação.
exibição comentada/debatida: primeiro cinema (early cinema)

3. Cinema narrativo. O que é cinema clássico? A estruturação clássica da narrativa cinematográfica. A conquista do narrar/ação por David Griffith: simultaneidade e decomposição espacial. Montagem alternada.
exibição comentada/debatida: The Birth of a Nation (1915) ou Intolerance (1916, 118 min.)

4. Hollywood e industrialização. O gênero no cinema norte-americano: western, o filme musical, o épico, film noir, ficção científica.
exibição comentada/debatida: O Monstro da Lagoa Negra (Jack Arnold, 1954)

5. exibição comentada/debatida: Os 10 Mandamentos (Cecil B. DeMille, 1956)

6. Cinema e televisão. Sobre o conceito de “sociedade do espetáculo”.
exibição comentada/debatida: A Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1973, 88 min.)

7. exibição comentada/debatida: Um Dia de Cão (Sidney Lumet, 1975, 125 min.)

8. exibição comentada/debatida: Muito Além do Jardim (Hal Ashby, 1979, 130 min.)

9. exibição comentada/debatida: Noam Chomsky e a Mídia: O Consenso Fabricado (Noam Chomsky e Mark Achbar, 1992, 170 min.)

10. exibição comentada/debatida: Muito Além do Cidadão Kane (Simon Hartog, 1993, 93 min.)

11. A condição pós-moderna. Espetáculo e consumo.
exibição comentada/debatida: Surplus (Erik Gandini, 2005, 52 min.)

12. Espetáculo, cinema contemporâneo e novas tecnologias.

13. Seminários/apresentação de trabalhos

14. SEMINÁRIOS/apresentação de trabalhos


AULAS PRÁTICAS 0h

METODOLOGIA DE ENSINO
O curso irá fornecer um panorama das artes do espetáculo, do final do século XIX ao início do século XXI. Serão exibidos filmes e imagens que ilustrarão os aspectos teóricos abordados. Recursos audivosiuais (projetor multimídia, DVD player, projeção de slides, apresentações em Power Point) serão ferramenta de ensino-aprendizagem.
Metodologia resumida: Aulas teóricas intermediadas pela exibição de trechos de filmes; exibição de filmes na íntegra ou de trechos dos mesmos, seguida de análise e debate.

ATIVIDADES DISCENTES
Elaboração e apresentação de seminários temáticos e/ou obras artísticas em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
OS ALUNOS DEVERÃO PRODUZIR DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA: seminários, obras artísticas.
SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografia recomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno, performance na apresentação dos seminários e fluência nos textos entregues para avaliação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA
ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
ARISTARCO, Guido e Teresa. O Novo Mundo das Imagens Electrónicas. Lisboa: Edições 70, 1985.
AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.
-----------------------. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004.
BARTHES, Roland. Image-Music-Text. New York: Hill and Wang, 1978.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I – Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BENTES, Ivana (org.). Ecos do Cinema – de Lumière ao digital. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.
BERGER, Arthur Asa. Media Analysis Techniques. London: Sage, 1982.
BERNARDET, Jean-Claude. O que é o cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
CHARNEY, Leo e Schwartz, Vanessa R. O Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
COSTA, Antonio. Compreender o Cinema. São Paulo: Globo, 1989.
COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema – Espetáculo, narração e domesticação. São Paulo, Scritta, 1995.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’Água, 1998
----------------------. O Mundo Codificado: Por uma filosofia do Design e da Comunicação. São Paulo: Cosac & Naify, 2007
GIACOMANTONIO, Marcello. Os Meios Audiovisuais. Lisboa: Edições 70, 1976.
GRANT, Barry Keith. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005.
LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, 5ª Ed.
MACEY, David. The Penguin Dictionary of Critical Theory. London: Penguin Books, 2001.
MACHADO, Arlindo. Arte do Vídeo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
--------------------------. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Campinas: Papirus, 2005.
--------------------------. “As Imagens Técnicas: Da Fotografia à Síntese Numérica. Imagens, n. 3. Campinas: Editora da Unicamp, dez 1994, pp. 8-14.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos Meios às Mediações: Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003, 2ª edição.
MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.
MATTELART, Armand e MATTELART, Michele. História das Teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2007, 10ª Ed.
MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1964.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa: Moraes Editores, 1958.
PENA, Felipe. Teoria da Comunicação: 1000 perguntas. Rio de Janeiro: Thomson/Estácio de Sá, 2005.
PERDIGÃO, Paulo. “Ficção científica no cinema: A moral da era atômica”, Revista de Cultura Vozes, ano 66, jun/jul 1972, nº 5, pp. 365-72.
POLISTCHUK, Ilana e TRINTA, Aluizio Ramos. Teorias da Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
RAMOS, Fernão. Teoria contemporânea do cinema I e II. São Paulo: Ed. Senac, 2005.
SOUZA, Jesús Barbosa de. Meios de Comunicação de Massa. São Paulo: Scipione, 1996.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
VÁRIOS. Civilização Industrial e Cultura de Massas: Seleção de ensaios da revista Communications. Petrópolis: Vozes, 1973.
VÁRIOS. Arte em revista, ano I, nº 1, jan-mar/1979, São Paulo: Kairós Livraria e Editora.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1969.
----------------------------. The Long Revolution.
XAVIER, Ismail. (org.). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983.
----------------------------. D. W. Griffith. São Paulo: Brasiliense, s.d.



COMPLEMENTAR
BORDWELL, David. On the history of film style. Cambridge (EUA)/London: Hatvard University Press, 1997.
-------------------------, STAIGER, Janet e THOMPSON, Kristin. The classical Hollywood cinema: Film style & mode of production to 1960. London: Routledge, 1988.
BOWSER, Eileen. The transformation of cinema: 1907-1915. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press, 1994 (coleção History of American Cinema, vol. 2).
CARNEIRO, André. Introdução ao estudo da “science fiction”. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura/Comissão de Literatura, 1967.
GUNNING, Tom. D.W. Griffith and the origins of American narrative film: The early years at Biograph. Urbana/Chicago: University of Illinois Press, 1994.
---------------------. “Uma estética do espanto: O cinema das origins e o espectador incrédulo”. Revista Imagens nº 5. Campinas: Ed. da Unicamp, ago/dez 1995, pp. 52-61.
MANNONI, Laurent. A grande arte da luz e da sombra: Arqueologia do cinema. São Paulo: SENAC/UNESP, 2003.MUSSER, Charles. The emergence of cinema: The American screen to 1907. New York: Charles Scribner’s Sons, 1990 (coleção History of American cinema, vol. 1).